sábado, 18 de dezembro de 2010

Rua da frente

Por entre as janelas, vejo dor
Fecho as próprias, tenho sonhos
Azuis candelabros dão o tom às árvores
O burgo permanece morto
Telhas de cerâmica não me deixam ver o céu
Bonecas de madeira escoram essas nuvens
Ecoa o som, as pessoas são penipotentes.
Lamento por essa água amarela
Por esse jeito turvo de viver.


Cream - Disraeli Gears - 1967
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