terça-feira, 16 de setembro de 2008

Vitória

Nada parece tão eterno
como a dita tristeza
em seus olhos,
o que vejo em você,
deve doer em sua alma.
Incógnita é o seu sorriso,
o acaso é sua postura
Pena não te conhecer.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Uma canção sem violão

Quando tive um coração
Me afoguei num vasto mar
Que pediu outra canção
Impedindo-me de sobre ele andar

Racionando o raciocínio sentimental
Embriagado pelas próprias palavras
Flagelando-se como nenhum outro animal
Calando-se, mostrando como se calava

Por trás das persianas a certeza cega,
Defronte os olhos fechados o risco...
Perante a mim se muda e se nega
Até ver que realmente penso e sigo

Por acreditar expulsei falsos positivos
Quanto ocultei-me ao momento e pensei
Refletindo ao meio termo dos intuitivos
Cada instante sagrado que eu criei