terça-feira, 18 de março de 2008

Uma pele sedosa é sempre cobiçada...

E se começa a peleja, pelos flancos, pelo front,
pela retaguarda, em guarda!
Desferindo-se palavras sorrateiras,
arremessando alados olhares,


Sangrenta!


A música perde sua cadência, a lei
da desordem foi instaurada,
bebe-se o sangue no lugar do
vinho vagabundo e pagão,
quem sente é derrotado e o que se vê
é breu.

terça-feira, 11 de março de 2008

da janela mais alta é possível
ver o caos, habitante inóspito
habitado entre fieis e pagões,
habitando o espaço do furto,
futíl pensamento, banal ser,
toma-te um caminho sem curvas
segue outra vida,
vive outro tempo,
anda em outra rua
e entende em outro sentido.

sábado, 8 de março de 2008







a corda enforca as mãos,
os braços gravateiam os sentimentos,
o ultimo desejo é dormir,
pra ser diferente,
para acordar com um novo
sorriso nos dentes,
pra olhar no espelho
e como todos ver
somente uma foto.
estive mais perto
estive sonhando
e pensei em ser o
que nem eu sei

sexta-feira, 7 de março de 2008

Estou ressaqueado, acordei mal e ainda me sinto mal, penso continuar o que não comecei ontem e quem sabe me sentir bem, ou não!

quinta-feira, 6 de março de 2008

Mas uma vez ela apareceu, como sempre depois de alguns dias e no dia que penso e sinto sua falta. Foi estranho ela estava normal demais, seu sorriso brilhava, mas não mais iluminava, talvez estivesse um pouco mal.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Preâmbulo

Saio do meu entefolho,
levo rajada de poeira nos pés,
um mito corre com algo
que não lhe pertence
Só enquanto que ro sair do caos
Urbano/rural/irracional
rumo a necrópole
(paz)
de lá vejo duas torres futuristas
mas ao invés de depreciar postes sem fios,
carros voadores, teletransportes,
aprecio o vôo circular dos urubus em torno
de toda aquela carniça lá embaixo
que logo mais eles terão
como antepasto,
já que é só o começo.

Tempo ao tempo



Viajo com o vento,
Peço uma carona ao tempo,
fico tonto nos seus lisos cabelos
q´eu tentei enrrolar
vivo um momento que nunca lembrei
atuo numa cena que nunca esperei
sorrio pela falta de ira,
sorrio pela falta de graça
que me domina só enquanto
lembro da delicadeza,
que ela esbanja e
penso em cortar
meus pulsos nesse fino cristal