quarta-feira, 11 de maio de 2011

Luzes de Vidro

Às vezes me falta uma palavra de conforto
Mesmo que póstuma, um sentimento
Sem loucura, ou terror
Seguir um novo compasso, sem ditar os passos,
Em que não seja o desertor.
Sentir o sorriso banal de um circo dos anos 50
Não mais caminhar nas trilhas tortuosas,
Nem afogar-me em mares de vinho barato
Viver num mundo multicromático, sem
Transparências e cores opacas.
Quebrar todas as luzes de vidro existentes,

Para só então jantar a luz de velas, com
Uma sombra sem rosto, tão bela quanto
O devaneio.

Um comentário:

Laiz Martins! disse...

Nossa Life,que profundo ..
gostei muito