Às vezes me falta uma palavra de conforto
Mesmo que póstuma, um sentimento
Sem loucura, ou terror
Seguir um novo compasso, sem ditar os passos,
Em que não seja o desertor.
Sentir o sorriso banal de um circo dos anos 50
Não mais caminhar nas trilhas tortuosas,
Nem afogar-me em mares de vinho barato
Viver num mundo multicromático, sem
Transparências e cores opacas.
Quebrar todas as luzes de vidro existentes,
Para só então jantar a luz de velas, com
Uma sombra sem rosto, tão bela quanto
O devaneio.
Um comentário:
Nossa Life,que profundo ..
gostei muito
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